Motociclista passa diante de prédio ainda destruído por conta dos bombardeios de Israel no sul do Líbano, em 3 de julho de 2025.
Aziz Taher/ Reuters
Israel voltou a atacar o Líbano nesta terça-feira (15), rompendo uma trégua em vigor entre o governo israelense e o Hezbollah desde que os dois lados encerraram a guerra que travaram no ano passado.
O Exército israelense anunciou que começou a atacar nesta terça alvos pertencentes à unidade de elite do Hezbollah, a Força Radwan, na região de Bekaa, no leste do Líbano. Segundo o Ministério da Saúde libanês, 12 pessoas morreram — foi o episódio mais mortal desde que os dois lados firmaram o cessar-fogo.
Os ataques enviam uma “mensagem clara” ao Hezbollah, disse o Ministro da Defesa, Israel Katz. Katz acusou o grupo islâmico apoiado pelo Irã de tentar reconstruir suas forças, violando um acordo de cessar-fogo.
“Os ataques das Forças de Defesa de Israel, atualmente em andamento no Líbano, são uma mensagem clara à organização terrorista Hezbollah, que planeja reconstruir suas capacidades de ataque contra Israel por meio da Força Radwan”, disse Katz em um comunicado.
Ele afirmou ainda que os ataques também são uma mensagem ao governo libanês, responsável por manter o acordo de cessar-fogo.
Israel e o Hezbollah chegaram a um acordo de cessar-fogo em novembro, encerrando mais de um ano de conflitos decorrentes da guerra de Israel com o Hamas em Gaza.
O acordo prevê o desarmamento de todos os grupos armados no Líbano e determina que todas as “armas não autorizadas” e a infraestrutura militar devem ser desmanteladas, começando pelo sul do Líbano.
No entanto, o Hezbollah afirma que o acordo se aplica exclusivamente ao sul do Líbano.
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